Estúdio Raposa » Palavras de Ouro. Produção e voz: Luís Gaspar. Nem sempre os aniversários do Estúdio Raposa foram comemorados, vá lá saber- se porquê. Alguns foram esquecidos, outros, quase que famosos, especialmente aquele em que se ouviu uma entrevista com o Pai Natal. Ou teria sido no Natal…bem, já não sei. Pois, no dia 1. 7 de Julho de 2. EUA, tinha de ser nos EUA, os áudio blogues, podcast ou podcasting, como quiserem, o Estúdio Raposa nasceu e estou em crer que foi o segundo em língua portuguesa. Falhou o primeiro lugar por dias. Dezassete de Julho de 2. Julho de 2. 01. 2, sete anos, o que, em termos de Internet, já se pode considerar uma bela idade, durante os quais foi lida ou declamada uma quantidade de páginas de literatura e poesia, impossível de calcular. Vou comemorar este 7º aniversário – atenção à simbologia do sete – em duas vertentes: confissões e gostos. Eu explico. Por confissões entendo meia dúzia de palavras que não têm sido ditas até agora. Como sabem, chegados a certa idade não se tem tanta necessidade de representar no palco da vida. Daí que, nesta idade, algumas das nossas facetas possam ser exibidas sem constrangimentos. Não, não vou chamar o padre. Vou, apenas responder a duas ou três questões importantes que me foram postas ao longo dos sete anos e às quais não respondi de peito aberto. A outra vertente, a dos gostos, vai incluir a leitura de quatro textos, três poemas e um de prosa, que com a dificuldade que não podem imaginar, escolhi para reler, neste programa. Entre todos mantendremos actualizada esta lista de servidores pirata de Rust Experimental que funcionen con la última versión, para conectarte desde el Rust pirata. To offer a more personalized service, Tuenti uses cookies and those of third parties. By browsing you accept their use according to our cookies policy. Lo que sky claro movistar no quiere que hagas si tienes smart tv online gratis todos los paises 2017 7:23. Todos eles já estão disponíveis no Estúdio Raposa, mas vou lê- los de novo em homenagem aos autores. Sairá melhor? Pior? Não sei. Será certamente, uma leitura diferente. Ouviremos dois poemas e um texto em prosa de Eugénio de Andrade e um poema de Fernando Pessoa. Uma das questões que me foram colocadas e às quais não respondi, digamos, abertamente, foi de que forma escolho os textos que leio. Então aqui vai: Não tenho um critério para a escolha da poesia que leio e divulgo no Estúdio Raposa. Se há estratégia ela resume- se à estratégia do acaso.Às vezes respondo a pedidos dos autores, outras às sugestões de amigos cujo bom gosto e competência reconheço, mas na maior parte das vezes, a escolha deve- se ao acaso, a um encontro não previsto com um livro, um jornal, um blogue, no Facebook… Há poesia que não entendo. Tal como alguma pintura e música, entre outras artes. Outras vezes percebo bem de mais e não gosto. Palavras como “peles que se tocam”, “suores partilhados”, “ávidas bocas”, “desejos insaciáveis”, “rios que correm para a foz”, “vento que sopra”, “bocas sorrindo”, “calor de verão”, “coração ardente”, “amo- te muito”, “só a ti enchergo”, “mãos que acariciam”, “sonos perdidos”, “auroras de luz”, “dedos atrevidos”, “suspiros profundos”, “seios altaneiros”, “afinal foi um sonho”, uff, chega – não me seduzem. Alguns amigos, entendidos em poesia, acusam- me de dois pecados: leio, vezes de mais, poesia de baixa qualidade ou uso música de fundo que na opinião deles, “desvia” a atenção da palavra do poeta. Quando leio poesia de autores já desaparecidos, não espero opiniões ou agradecimentos. Consta que, à nuvem onde residem, não chega a rede a que damos o nome de Internet. Quando leio poesia de autores vivos, alguns contactam- me com a tradicional “não tenho palavras…”, outros encontram algumas para manifestarem a sua satisfação e há os que “nem água vai”. Um obrigado não ficava mal. Resumindo: na escolha dos textos que leio, não há critérios, há acasos. E então, não tem colaboradores? Claro que tenho colaboradores. E os primeiros são aqueles que me escrevem a oferecer palavras de apreço pelo meu trabalho. Não destaco entre estes, ninguém em particular porque vão do cidadão chinês que gostou de me ouvir apesar de, no início, não perceber que língua era aquela, só porque gostou da sua musicalidade, até ao desconhecido que diz apenas: obrigado pelo seu trabalho. Ainda uma referência a muitos outros colaboradores que usam o Estúdio Raposa para ensinarem os seus alunos a gostarem da sua língua. Outra coisa são as três pessoa que tiveram grande importância no nascimento e desenvolvimento do Estúdio Raposa e que, talvez, eu nunca tenha destacado com o ênfase merecido. Por ordem, no tempo, em primeiro lugar o João Rola, técnico de som, atualmente no estúdio Dizplay, que de há muito me vem construindo a estrutura técnica de que hoje disponho, conjunto de equipamentos que não receia meças com os estúdios profissionais. Já a utilização que faço das ferramentas de que disponho, é outra história. Pobre sonorizador e …pronto! André Toscano o guru de informática que colocou on line a primeira edição do Estúdio Raposa e me apoiou nas seguintes, num tempo em que o podcasting estava a dar os primeiros passos. Finalmente, Otília Martel, na altura conhecida como Menina Marota no apoio literário e procura dos novos valores surgidos na blogosfera. A sua ajuda só se reduziu quando o Estúdio Raposa deixou de divulgar os poetas que “ainda não tinham chegado às estrelas”, programa denominado “Lugar aos Outros” e que está suspenso há cerca de dois anos. Muitos outros amigos me têm prestado uma ajuda preciosa e quase sempre sem cobrarem um tostão o que é de assinalar nos tempos que correm. Não os menciono porque são muitos e porque corria o risco de me esquecer de alguns. Talvez um dia, noutras circunstâncias venha a referi- los. Mas, vamos à poesia. Eugénio de Andrade e Fernando Pessoa. O primeiro porque é o poeta cuja escrita melhor se adapta á minha voz e também, porque foi um dos grandes poetas que tiveram a amabilidade de me ouvir e de apoiarem na declamação das suas palavras. Começo com Fernando Pessoa porque o poema que vou ler, “O Menino de sua Mãe”, foi um dos primeiros que gravei e em condições técnicas muito diferentes das de agora. Vale por ser Fernando Pessoa e pela comparação técnica. Depois, de Eugénio de Andrade, “Adeus”, divulgado em inúmeros vídeos, “Mãe”, um dos seus poemas mais conhecidos e “As mães”, um dos mais belos textos em língua portuguesa, na opinião de quem sabe, no caso Manuel Hermínio Monteiro. Ouviremos estes quatro fascinantes e faiscantes diamantes da língua portuguesa, sem interrupção. No plaino abandonado. Ibm Websphere Centralized Installation Manager Policy . Que a morna brisa aquece, De balas trespassado. Duas de lado a lado Jaz morto, e arrefece. Raia- lhe a farda o sangue. De braços estendidos. Alvo, louro, exangue,Fita com olhar languee cego os céus perdidos. Tão jovem! que jovem era!(Agora que idade tem?)Filho único, a mãe lhe dera. Um nome e o mantivera: “o menino da sua mãe”Caiu- lhe da algibeira. A cigarreira breve. Dera- lha a mãe. Está inteira. E boa a cigarreira. Ele é que já não serve. De outra algibeira, alada. Ponta a roçar o solo, A brancura embaínhada. De um lenço…Dera- lho a criada Velha que o trouxe ao colo. Lá longe, em casa, há prece: “Que volte cedo e bem!”(Malhas que o Império tece!) Jaz morto, e apodrece,O menino da sua mãe. Já gastámos as palavras pela rua, meu amore o que nos ficou não chegapara afastar o frio de quatro paredes.Gastámos tudo menos o silêncio.Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,gastámos as mãos à força de as apertarmos, gastámos o relógio e as pedras das esquinas em esperas inúteis. All Codecs For Windows Media Player Latest Driver there. Meto as mãos nas algibeirase não encontro nada. Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro! Era como se todas as coisas fossem minhas: quanto mais te dava mais tinha para te dar.Às vezes tu dizias: os teus olhos seio peixes verdes! E eu acreditava. Acreditava,porque ao teu ladotodas as coisas eram possíveis. Mas isso era no tempo dos segredos. Era no tempo em que o teu corpo era um aquário. Era no tempo em que os meus olhos eram peixes verdes. Hoje são apenas os meus olhos.É pouco, mas é verdade, uns olhos como todos os outros. Já gastámos as palavras. Quando agora digo: meu amor…, já se não passa absolutamente nada. E no entanto, antes das palavras gastas,tenho a certezade que todas as coisas estremeciam só de murmurar o teu nome no silêncio do meu coração. Não temos já nada para dar. Dentro de ti. Não há nada que me peça água. O passado é inútil como um trapo. E já te disse: as palavras estão gastas. Adeus. No mais fundo de ti. Tudo porque já não sou o retrato adormecidono fundo dos teus olhos! Tudo porque tu ignorasque há leitos onde o frio não se demora e noites rumorosas de águas matinais! Por isso, às vezes, as palavras que te digosão duras, mãe,e o nosso amor é infeliz. Tudo porque perdi as rosas brancasque apertava junto ao coraçãono retrato da moldura! INCAPACIDAD PERMANENTE. BREVE ESQUEMA DE RECLAMACIÓN ADMINISTRATIVA Y JUDICIAL. Podemos reclamar tanto las resoluciones desfavorables –denegación de la pensión- como favorables –por ejemplo, si no estamos de acuerdo con la base reguladora, fecha de efectos, grado de incapacidad, etc…- . En ambos casos hacemos referencia a las resoluciones dictadas por el INSS dentro de su ámbito de actuación. Se presenta ante el Juzgado de lo Social (existe un sistema de reparto). Ha de incorporarse el original de la reclamación previa. Pueden discutirse todos los extremos de la resolución del INSS con los que no estamos de acuerdo. No es preciso adjuntar documentación médica. La actual situación de colapso judicial supone una total incerteza sobre el plazo en que se resolverá el procedimiento, que puede ser de unos pocos meses o de más de una año, en función del juzgado. Se celebrará una vista oral en la que, como norma general, si se trata de una cuestión médica, debe acudirse con un médico. Es también frecuente que la Seguridad Social acuda con facultativo médico –pero no siempre- . Las mutuas de accidentes de trabajo acuden siempre con médicos. Lo anterior suele comportar que aquellas entidades citen antes del juicio a nuestro cliente para ser reconocido médicamente. Aunque por norma debe acudirse, antes debe consultarse dicho extremo con el abogado/a que dirija el proceso. Pueden ser precisos otros expertos –técnicos de prevención que elaboren una descripción del puesto de trabajo- y, en ocasiones, con testigos. Normalmente el demandante no debe intervenir ni es preguntado en el acto de juicio. Una vez celebrado el juicio, en un plazo aproximado de 1 mes, se dicta sentencia. La sentencia puede ser estimatoria (favorable total o parcialmente) o desestimatoria. En cualquier caso cabe recurso ante el Tribunal Superior de Justicia –por escrito, no es un nuevo juicio- y, si la sentencia estimó la petición de la pensión, aunque las partes contrarias recurran –que lo suelen hacer por sistema- , en un plazo de aproximadamente 2 meses, se inicia el cobro de la pensión. El trámite del recurso es, de media en Catalunya, de varios meses.
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November 2017
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